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Vuitton ganha espaço no museu da China

 História da marca francesa é contada em mostra no museu nacional



A exposição Louis Vuitton - Voyages traduz todo o prazer de viajar sob a ótica da maison francesa

Pequim foi escolhida para receber a exibição "Louis Vuitton – Voyages", a maior já realizada pela maison parisiense em solo estrangeiro. Nela, estão os principais momentos da marca fundada em 1854 e que imprimiu o estilo elegante francês ao prazer de viajar. Como? Criando de baús a malas e bolsas que revelam o encontro de beleza e utilidade.

A exposição vai até 30 de agosto. São 3,6 mil metros quadrados exclusivos dentro do Museu Nacional da China, reaberto no início deste ano. Ao lado da Praça da Paz Celestial e a poucos metros da Cidade Proibida, o museu pode ser pausa estratégica.

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Hits LV: As principais coleções que garantiram o sucesso da marca
No país desde 1992, quando abriu a primeira loja em Pequim – hoje já são 30 –, a LV é a menina dos olhos dos chineses, num momento em que o país representa boa parte do faturamento das grandes marcas de luxo.

A simbiose sino-francesa pode ser percebida logo no início da exposição. No acesso às quatro salas que trazem o acervo Louis Vuitton, os visitantes são recepcionados pela obra The Beginning (O Começo), que compõe a série My Universe (Meu Universo), assinada pelo artista chinês Zhang Wang. Ele retrata a explosão de uma pedra em seis ângulos diferentes para falar sobre tempo e poder, sobre formas primitivas e um começo.

O tempo, aliás, é central em "Voyage". A Louis Vuitton conta os pontos altos da trajetória ao mostrar objetos como malas, baús e veículos desde o século 19, num passeio até o presente. Sempre explorando o prazer de viajar.

Na primeira parte, a mostra conta a criação da lenda LV. É na segunda que estão peças tão antigas quanto curiosas, como o Citroën Autochenille de 1930. É ali mesmo que está um Pininfarina de 2004. Viajar é também estar atento à inovação e à elegância.

Na penúltima sala está a seção mais cativante. Ali estão as coleções que garantiram o sucesso da LV. São bolsas, malas e peças de roupas combinadas a elementos tão inusitados quanto skates e bonecas Barbie, protegidos sob cápsulas envidraçadas que lhes dão aspecto solene. Nada mais adequado ao espaço: o maior museu do mundo, com 60 mil metros quadrados de área construída, e braço histórico do Partido Comunista da China. Até porque o advento do consumo é parte importante da história recente dos chineses.

A exibição se encerra com uma instalação digital interativa, outra marca temporal, desta vez, das possibilidades multimídia e das trocas em tempo real.


No Museu Nacional da China, 3,6 mil metros quadrados contando a viagem da Louis Vuitton até os dias de hoje